Nessa quarta-feira (7), a Procuradoria Federal do Pará e a Fundação Hemopa, com o apoio da representação estadual da ANAFE/PA, realizaram uma campanha de doação de sangue na Advocacia-Geral da União no Estado do Pará.
A campanha contou com a participação dos procuradores, funcionários, estagiários, familiares e amigos dos membros da AGU. A ação realizada é de extrema relevância, pois cada doação é capaz de salvar até quatro (4) vidas.
A estrutura dentro da própria AGU foi viabilizada mediante o comprimento do pedido da própria fundação Hemopa, onde é necessário ter pelo menos 100 doadores disponíveis. O representante da ANAFE/PA, Odilon Capucho, ressaltou a importância da conscientização do ato “A representação acredita ter contribuído para conscientizar mais pessoas a serem doadores de sangue e, ao mesmo tempo, integrar os membros, funcionários e estagiários da AGU em prol de um bem comum”.
POR QUE DOAR SANGUE?
São vários os motivos. O sangue é insubstituível e não é produzido artificialmente. Por isso, o ser humano é a única fonte de matéria prima para uma transfusão. Uma única bolsa de sangue pode salvar várias vidas, já que os componentes do sangue (plaquetas, plasma e hemácias) são separados e utilizados de acordo com necessidade de cada paciente.
Existem três dimensões para o ato de doar sangue: a subjetiva, a humanística e a social. A dimensão subjetiva é indecifrável para os outros, só compreendida por quem doa; é nela que se situa o desprendimento humano, o querer fazer bem.
Na dimensão humanística, “salvar vidas”, “ajudar os que necessitam”, “transferir saúde” e “compartilhar esperanças”, são fatores que explicam o ato de doar, demonstrando a imensa solidariedade presente nos povos, nos seres humanos.
A dimensão social representa a tomada de consciência de uma sociedade que tem por dever saber que, para atender a demanda por transfusão de uma forma universalizada, é necessário que o cidadão, por ser detentor da matéria prima – o sangue – esteja consciente de que a doação de sangue não é apenas um ato de solidariedade, mas, sobretudo, um ato de responsabilidade social.
É importante que este cidadão transforme outro cidadão em doador de sangue, formando-se uma corrente de agentes multiplicadores e disseminadores da importância social da doação de sangue. Quando isto acontecer não faltará sangue para o atendimento da população e a sociedade terá realmente cumprido seu importante papel nesse processo.