Seguindo o calendário de mobilizações da Advocacia e Defensoria Públicas Federais, membros destas carreiras se reuniram para manifestação hoje, 09, em frente aos prédios da AGU, da PGFN e da PGBC em Brasília. As entidades promotoras do evento disponibilizaram carro de som, panfletagem e malabaristas para simbolizar o clima de descaso e falta se seriedade que o Governo tem tratado as carreiras.
Em Brasília, as manifestações aconteceram simultaneamente nos três locais e tiveram o objetivo de demonstrar a insatisfação dos membros dessas carreiras com o sucateamento vivenciado por eles em suas Instituições.
As mobilizações fazem parte do Dia Nacional de Paralisação de Advertência que é um ato conjunto das carreiras da Advocacia e Defensoria Públicas Federais, Auditoria do Fisco e do Trabalho, Delegados e Peritos da Polícia Federal, do Ciclo de Gestão e do Núcleo Financeiro.
O Diretor-Geral da UNAFE, Luis Carlos Palacios, acompanhou as mobilizações e foi convidado a discursar no Ato em frente ao Banco Central do Brasil. Palacios enfatizou que mesmo lutando por pleitos relativos a cada carreira, é necessário união para alcançar vitória.
“Mesmo lutando e negociando por interesses relativos a cada uma de nossas carreiras, devemos mostrar união para que o Governo atenda nossos pleitos. Já conseguimos a garantia do Governo de não prolongar o calendário de negociações para agosto era a intenção do Governo. Porém, devemos continuar unidos com o mesmo objetivo para avançar ainda mais e buscar o fortalecimento do serviço público brasileiro”, afirmou Palacios durante o Ato, enfatizando que sem engajamento das bases não há possibilidade de vitórias.
As carreiras da Advocacia e Defensoria Públicas Federais reivindicam melhorias estruturais, como aumento do número de servidores administrativos e de membros das instituições, dos sistemas de informática e física das repartições e equiparação salarial com a Magistratura e Ministério Público Federais.
Atos em todo o país também acontecem na tarde de hoje, em outras 12 grandes cidades. O objetivo é demonstrar à sociedade e às autoridades o risco de caos no funcionamento da defesa da União e dos cidadãos carentes, já que a piora nas condições de trabalho e a defasagem remuneratória estão levando a um quadro de evasão que chega a 40% de Advogados e Defensores Federais.