Com extrema indignação tomamos conhecimento de notícia veiculada no site do |Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná – SINDIEDUTEC, que não apenas teve por objetivo desqualificar o profícuo trabalho e ações promovidas pela Procuradora Federal Carliane Carvalho à frente da Procuradoria Federal Especializada junto ao Instituto Federal do Paraná, mas, de forma mais desrespeitosa, pretendeu atribuir-lhe uma conduta omissiva e conivente com práticas de assédio nos campi do instituto.
As ações e trabalhos desenvolvidos pela Dra. Carliane Carvalho, que vão além do que se lhe exige à função de Procuradora-Chefe da PF-IFPR, e estão baseados nos seus mais diversos estudos sobre o tema, têm por finalidade ampliar o acesso das vítimas de assédio aos canais formais e informais de denúncia. E a previsão dessa variedade de meios visa garantir procederes que minimizem ao máximo a exposição das vítimas, conferindo-lhes, contudo, a maior proteção possível, haja vista todas as circunstâncias que envolvem esse gravíssimo crime.
Não obstante as ações indicadas pela Procuradora Federal se baseiem em práticas globalmente sugeridas para conferir maior proteção e integridade à intimidade das vítimas e o direito delas em levar ao conhecimento das autoridades responsáveis a ocorrência de assédio, o sindicato preferiu negar apoio a essa diversificação de métodos, quando deveria somar esforços para defesa não apenas de seus associados, mas de toda comunidade acadêmica.
Indo ainda além, fez constar em sua notícia uma possível “passação de pano” da PF-IFPR e de sua Procuradora-Chefe, afirmação de absoluta gravidade, haja vista as repercussões civis, administrativas e penais, na medida em que, em tese, atribui uma conduta dolosamente omissiva por quem teria o dever de agir para evitar a ocorrência de um crime ou responsabilização de seus perpetradores, principalmente no contexto de institutos federais, cujo corpo discente é composto em grande parte por adolescentes.
Assim, promove a ANAFE o desagravo da Procuradora Federal Carliane Carvalho, tendo em vista sua muito fundamentada e diligente atuação em benefício de toda comunidade acadêmica (docentes e discentes) em relação às eventuais práticas de assédio nos campi do IFPR, repudiando toda tentativa de desqualificar suas ações e iniciativas, oportunidade em que se declara atenta para necessidade de agir no sentido de promover as devidas responsabilizações de quem atente contra a dignidade da função desenvolvida pela advogada pública federal.