A Folha de S. Paulo publicou, nesta segunda-feira (17), matéria com a entrevista do presidente da ANAFE, Marcelino Rodrigues, sobre a proposta de reforma administrativa a ser encaminhada pelo governo federal. Na notícia, o dirigente destaca que a discussão até o momento tem tido um viés simplesmente fiscalista.
Conforme a publicação, a pressão de alguns integrantes do governo e do parlamento para acelerar a tramitação da reforma administrativa se mostra prejudicial, e que teme o enfraquecimento do combate à corrupção. Rodrigues destacou que a falta de diálogo sobre os termos da reforma pode levar ao corte e/ou enfraquecimento de carreiras responsáveis pela atuação em contratos e processos milionários — o que afetaria a fiscalização. “A reforma está sendo defendida por um viés fiscalista, de reduzir custo, quando o ideal seria uma reforma que aperfeiçoasse o Estado brasileiro.”
De acordo com o veículo, após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na última quinta-feira (13) que vai tentar convencê-lo a enviar a reforma administrativa do governo para o Congresso e disse estar disposto a dividir o desgaste do tema com o Planalto.
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