Com a nomeação do novo advogado-geral da União, José Levi do Amaral, na manhã dessa segunda-feira (28), o presidente da ANAFE, Marcelino Rodrigues foi procurado por veículos de imprensa para avaliar a indicação pelas carreiras que compõem a Instituição. Nas entrevistas, ele avaliou que o novo AGU deve seguir a mesma linha de trabalho da gestão anterior, visto que também integra a carreira, mas que deverá enfrentar muitos desafios em sua gestão.
Ao portal JOTA, Marcelino salientou que espera que a Advocacia-Geral da União mantenha o seu caráter técnico e de autonomia. Segundo ele, a expectativa é que não haja retrocessos. “Que a gente possa ser considerado como uma carreira que vem dando a sua contribuição. A AGU tem dado pareceres em tempos recordes, tem feito todo um esforço para auxiliar neste período do coronavírus.”
Além disso, afirmou que acredita que Levi deverá perpetuar na AGU a mesma linha de atuação de Mendonça. No entanto, terá que lidar com temas delicados provenientes da instabilidade política vivida no país.
Ao Metrópoles, o presidente da ANAFE ressaltou que o novo AGU “é conhecido pela carreira”. De acordo com o portal, Marcelino avalia, ainda, que “da mesma forma que Mendonça, Levi trabalhará sem a politização da atuação, seguindo a linha técnica.”
Na entrevista ao Metrópoles, Marcelino ressaltou que um dos desafios que a próxima gestão terá é a de dar maior estabilidade à AGU. Segundo ele, a instituição deve ter garantido um mínimo de autonomia em sua atuação enquanto Advocacia de estado.
Além desses, portal de notícias Conjur destacou o trecho da nota publicada pela ANAFE que ressalta que a “indicação dá continuidade a um saudável ciclo de manutenção do cargo máximo da Advocacia-Geral da União entre seus membros, o que se mostra bastante salutar e condizente com o seu status de Função Essencial à Justiça.”