Em live da ANAFE, especialistas trocaram opiniões sobre aposentadoria de servidores federais
Desde outubro deste ano, servidores federais que ingressaram na administração pública antes de 2013 podem optar pela migração de regime previdenciário, deixando o Regime Próprio de Previdência Complementar (RPPS) para integrar o RPPS (até do teto do INSS) e o Regime de Previdência Complementar (RPC). A novidade ainda causa muitas dúvidas aos servidores e, para ajudar na decisão, a ANAFE promoveu uma live sobre o tema, em formato de Happy Hour, com servidores e especialistas, na última sexta-feira (4/11).
A gerente jurídica da Funpresp, Carina Bellini Cancella, foi uma das convidadas a integrar o bate-papo. Além de contar histórias pessoais sobre a decisão relacionada à aposentadoria, ela recomenda que é preciso analisar as vantagens de cada opção de forma abrangente, sem se prender a um único fator como a alíquota, por exemplo.
O ex-conselheiro da Funpresp, Daniel Pulino, explica que a migração tem aspectos a serem considerados na tomada de decisão, como o fator redutor na aposentadoria por invalidez e a pensão por morte. “O benefício especial é blindado e, neste caso, vantajoso. O benefício fiscal passa a ter uma diferença tributária e ganho imediato no Imposto de Renda. Na minha opinião, o melhor caminho é aderir e também migrar”, completou.
Ao ser questionado pelo coordenador de RPC da ANAFE, Bruno Félix, que também foi mediador do evento, sobre o que pesou na decisão da migração, o Procurador Federal André Studart aponta que sobram argumentos. “A previdência não se resume à aposentadoria. A proteção previdenciária em caso de invalidez ou morte deve ser avaliada, bem como as alíquotas. O melhor é diversificar suas reservas em várias cestas para ter mais autonomia sobre o próprio futuro”, disse.
Na mesma linha, o Advogado da União Rodrigo Paiva considera que a migração significa expandir os planos. “Comecei a abrir umas janelas na minha mente e migrar me permite sonhar”, apontou.
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