Matéria publicada pelo Portal de Notícias UOL, nesta sexta-feira (26), aponta que a unificação entre as quatro carreiras da Advocacia-Geral da União (AGU) geraria uma economia de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Os dados são do estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que propõe a racionalização do trabalho na Instituição.
Confira a matéria:
Fusão na AGU e reestruturação de advogados economizaria R$ 1 bi, diz estudo
Antonio Temóteo – UOL, em Brasília
Estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas), encomendado pelo Anafe (Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais), concluiu que uma eventual fusão da AGU (Advocacia-Geral da União) com outros três órgãos economizaria R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
A fusão seria da Procuradoria-Geral Federal, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Procuradoria do Banco Central e da Advocacia-Geral da União. As três procuradorias são vinculadas à AGU, mas têm atividades independentes. A ideia seria unir todas as instituições.
Segundo o presidente da Anafe, Marcelino Rodrigues, o montante seria alcançado com a redução de gastos com prédios e veículos, além na redução do número de funções comissionadas. Ele, que é procurador da Fazenda Nacional, afirmou que a medida é importante em um cenário de restrições fiscais e melhoraria ainda mais o trabalho realizado pelos quatro órgãos.
As três procuradorias são vinculadas à AGU, afirmou Marcelino, mas uma fusão eliminaria duplicidades de trabalhos realizados atualmente. “Temos 8.000 advogados públicos. Uns com mais atribuições e outros com menos atribuições. Com essa fusão, teríamos um equilíbrio maior no trabalho realizado por todos”, disse.
O estudo foi apresentado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Marcelino afirmou que, com o interesse do governo em reduzir o número de carreiras, o estudo pode ser um ponto de partida para a fusão dos órgãos.