O Rio de Janeiro recebeu nesta segunda-feira (24), o I Encontro Regional da Advocacia Pública Negra, realizado na sede da AGU e dedicado ao tema “O protagonismo negro na advocacia pública”. O evento reuniu autoridades, especialistas e integrantes das três esferas da Advocacia Pública para debater a urgência da pauta racial no universo jurídico e a importância de políticas de igualdade étnica e racial que fortaleçam a atuação institucional.
A ANAFE esteve presente e atuante ao longo de toda a programação. O Presidente da Associação, Vitor Pinto Chaves, integrou a mesa de abertura e destacou, em suas palavras, a importância de reconhecer a trajetória de profissionais negros na Advocacia Pública, valorizar suas histórias e estimular que cada vez mais ocupem espaços de liderança. Em um discurso de caráter pessoal e inspirador, Vitor ressaltou que o protagonismo negro deve ser compreendido como responsabilidade coletiva e lembrou que o fortalecimento das políticas de inclusão é essencial para que a AGU desempenhe plenamente seu papel em um país de maioria preta e parda. Ele reforçou também que a ANAFE continuará comprometida com o debate racial, apoiando iniciativas estruturantes e promovendo reflexões por meio de sua Comissão de Diversidade.
Além do Presidente, diversos membros da ANAFE participaram do encontro, contribuindo para debates, mesas e rodas de conversa. Entre os presentes estiveram Denilton Leal Carvalho, Coordenador da Carreira de Procurador Federal da ANAFE; Daniela Oliveira, Coordenadora do Centro de Estudos; Fernanda Marques, representante estadual da ANAFE no Rio de Janeiro; e as associadas e associados Manuellita Hermes, Claudia Trindade, Diogo Luiz da Silva, Gabriela Brandão e Lorena Narcizo, que desempenharam funções de moderação, provocação e organização das atividades ao longo do dia.
A programação incluiu apresentação do Programa Esperança Garcia, palestra magna do professor Wallace Corbo, rodas de conversa temáticas sobre acesso, permanência e ascensão de profissionais negros nas carreiras jurídicas públicas, além da plenária final que culminou na Proclamação da Carta do Rio de Janeiro. As reflexões e propostas apresentadas reforçaram a relevância de ampliar o debate sobre diversidade racial na Advocacia Pública e de consolidar medidas institucionais capazes de enfrentar desigualdades históricas.
A ANAFE celebrou a realização do encontro e reafirmou seu compromisso com o fortalecimento da agenda de igualdade racial, reconhecendo a importância de espaços que valorizem a pluralidade da Advocacia Pública e impulsionem a construção de ambientes mais inclusivos e representativos.








