Nesta sexta-feira (22), a ANAFE dá continuidade à série de divulgações das chapas com associadas que disputam as Eleições 2025 da Funpresp.
A iniciativa busca oferecer aos associados informações organizadas e comparáveis, de modo a ampliar a transparência do processo eleitoral e auxiliar na escolha consciente dos representantes.
Conheça as posições das Chapas 6, 3 e 1:
Chapa 6 – Governança e Participação
Gabriela Melo Figueiredo – Procuradora Federal associada à ANAFE
Candidatura: Suplente no Conselho Deliberativo (CD)
Quais são as principais propostas da chapa?
A Chapa 6 tem como propósito fortalecer a governança participativa e transparente da Funpresp-Exe, garantindo voz ativa dos participantes nas decisões estratégicas. Nossas propostas se estruturam em eixos como:
• Maior participação e protagonismo dos participantes, com consultas periódicas, fóruns de diálogo e sistemas modernos de comunicação direta.
• Fortalecimento da governança e prevenção de interferências políticas, assegurando imparcialidade e responsabilidade fiduciária.
• Eficiência administrativa com inovação tecnológica, utilizando inteligência artificial e indicadores comparativos para reduzir custos e maximizar o retorno líquido.
• Representatividade ampliada, com atenção especial a grupos sub-representados e à sustentabilidade de longo prazo dos planos.
Qual a percepção da chapa sobre os investimentos e a estrutura de governança da Funpresp atualmente?
Reconhecemos os avanços conquistados desde a criação da Funpresp-Exe, especialmente no crescimento da base de participantes e na solidez da carteira de investimentos. Entretanto, ainda há espaço para:
• Aprimorar a transparência sobre investimentos, custos e resultados, com relatórios mais acessíveis a todos os perfis de participantes.
• Aumentar a previsibilidade e comunicação, para reforçar a confiança.
• Reduzir riscos de interferências externas na governança, mantendo o equilíbrio paritário entre patrocinadores e participantes como um diferencial estratégico.
Quais os principais desafios para a Funpresp nos próximos cinco anos?
• Sustentabilidade de longo prazo, com políticas atuariais modernas e acompanhamento contínuo do equilíbrio entre contribuições e benefícios.
• Crescimento da base de participantes, inclusive com novas janelas de migração e manutenção da adesão automática.
• Eficiência e inovação na gestão de investimentos, diante de um cenário econômico de volatilidade e novas exigências regulatórias.
• Resiliência institucional, garantindo proteção contra riscos de interferência política e fortalecendo a cultura de transparência e responsabilidade.
Qual a importância da Funpresp hoje para os membros da AGU?
A Funpresp representa segurança e estabilidade previdenciária para os advogados públicos e demais servidores federais, garantindo complementação de aposentadoria em um cenário de reformas e mudanças no regime próprio. Para os membros da AGU, trata-se de um instrumento essencial de proteção de renda futura, de valorização da carreira pública e de fortalecimento coletivo da categoria.
Por que os advogados públicos devem se preocupar em ter representantes indicados nos conselhos da Funpresp?
Porque os Conselhos Deliberativo e Fiscal são paritários e exercem papel estratégico na definição das políticas da Fundação, na fiscalização dos investimentos e na proteção dos interesses dos participantes. A presença de representantes eleitos pelos advogados públicos garante que suas demandas específicas sejam consideradas, fortalecendo a voz da categoria na governança e assegurando decisões mais justas, transparentes e equilibradas.
Chapa 3 – Experiência e Compromisso
Carina Bellini Cancella – Procuradora Federal associada à ANAFE
Candidatura: Suplente no Conselho Deliberativo (CD)
Quais são as principais propostas da chapa?
Resposta: A Chapa 3 tem como pressuposto o compromisso na defesa dos interesses dos participantes, pautando-se sobretudo na experiência dos membros na gestão da entidade. Com isso, ouvindo colegas que estão envolvidos e preocupados com sua previdência complementar, destacamos algumas propostas:
• buscar discussão sobre a revisão do reenquadramento automático nos casos em que o participante tiver escolhido ativamente o perfil de investimento em que deseja estar enquadrado, assim como discutir sobre ampliar a gama de perfis, incluindo perfil exclusivo de títulos públicos, visando atender a um público que pleiteia essa possibilidade;
• pleitear uma maior transparência das informações, incluindo a possibilidade de ver o saldo a mercado em paralelo ao saldo marcado na curva;
• revisar o manual de empréstimos a fim de buscar uma melhor adequação do processo de concessão ao perfil de crédito do potencial tomador;
• aumentar de 70% para até 90% a opção de resgate da parcela do patrocinador disponibilizada ao participante quando do desligamento do plano e de 100% na aposentadoria;
• diminuir as taxas de carregamento e garantir que não haja a instituição de nova taxa de administração;
• criar reuniões periódicas conjuntas de todos os colegiados da fundação de modo a aprimorar sua governança, principalmente CD e CF; e
• revisar os normativos internos para garantir que decisões importantes de gestão não sejam tomadas de forma monocrática e que possam ser revistas em colegiados internos.
Qual a percepção da chapa sobre os investimentos e a estrutura de governança da Funpresp atualmente?
Resposta: A chapa 3 tem uma percepção positiva sobre os investimentos no que tange às atuais ferramentas de comunicação e transparência, com aplicativos e área do participante em interface amigável e explicações em linguagem não hermética. Todavia, a chapa entende que a estrutura e gama de perfis existentes atualmente pode ser refinada e expandida, de forma a se adaptar melhor à diversidade e individualidade de seus participantes. Além disso, outros componentes do patrimônio atual do fundo, como operações de crédito com seus participantes podem evoluir com base em análise personalizada de perfil e risco de cada operação.
Com relação à estrutura de governança, o aspecto positivo é a garantia legal de representatividade, uma vez que há representantes dos participantes e patrocinadores na fixação das diretrizes e na fiscalização dos atos praticados pelos dirigentes. Com relação à Diretoria Executiva, é fundamental garantir a exigência atual, constante do estatuto da entidade, de que os diretores devem ser participantes com no mínimo trinta e seis contribuições mensais. No tocante à estrutura em si, havia um inchaço de comitês, o que foi corrigido, mantendo-se os Comitês de Investimentos, de Gestão de Risco, de Pessoas, de Seguridade e de TI.
Quais os principais desafios para a Funpresp nos próximos cinco anos?
Resposta: Como os membros da Chapa 3 fazem ou fizeram parte da gestão da Funpresp, um dos principais desafios é garantir o cumprimento das metas e valores fixados no Planejamento Estratégico 2025-2029, o que inclui o fortalecimento da governança para garantir a sustentabilidade e eficiência da Fundação; melhoria contínua da experiência dos participantes, oferecendo um atendimento mais ágil, próximo e digital, implementando novas ferramentas tecnológicas; sustentabilidade financeira da entidade, garantindo a robustez e segurança dos benefícios previdenciários para os servidores públicos; ampliação dos produtos e serviços oferecidos, tornando a Funpresp mais abrangente na vida dos participantes; e acima de tudo a manutenção de uma carteira diversificada de investimentos que supere os índices de referência, garantindo retornos consistentes e protegendo o poder de compra ao longo do tempo. Isso porque é provável que a Funpresp enfrente nos próximos 5 anos uma incerteza do cenário macroeconômico, de modo que se exige de entidades de previdência complementar uma gestão ativa com foco na blindagem patrimonial e análise estratégica de cenários futuros.
Qual a importância da Funpresp hoje para os membros da AGU?
Resposta: A Funpresp-Exe tem uma importância na vida dos membros da AGU que migraram do RPPS Pleno para o RPPS + RPC, assim como para aqueles que já entraram no serviço após a fevereiro de 2012, e mesmo aqueles aderiram como alternativo, uma vez que é a entidade fechada de previdência complementar exclusiva dos servidores públicos. A opção pela Funpresp sem dúvida privilegia a escolha individual de cada participante e traz uma autonomia em relação às decisões e reformas previdenciárias ocorridas e que ainda ocorrerão até o momento da aposentadoria, principalmente lembrando que não há direito adquirido a regime jurídico.
Por que os advogados públicos devem se preocupar em ter representantes indicados nos conselhos da Funpresp?
Resposta: A Funpresp sempre teve, desde a sua criação, de membros da AGU na chefia da Gerência Jurídica. Desde maio de 2025, com a saída da colega e procuradora federal Carina Bellini, não temos mais um olhar de advocacia pública na análise dos temas jurídicos, quebrando um paradigma histórico. Nesse contexto, é muito importante que haja uma representação forte de membros da AGU nos conselhos e comitês de assessoramento da Funpresp, a fim de facilitar o contato direto para levar sugestões, críticas e preocupações dos participantes. Não obstante a importância jurídica, a chapa 03 buscou também a máxima diversidade possível de carreiras entre seus membros, justamente com o foco no diálogo rápido, multilateral e eficaz entre participantes e representantes.
Chapa 1 – Participação, Compromisso e Futuro
Carina Gaelzer Silva Torres – Procuradora Federal associada à ANAFE
Chapa: Participação, Compromisso e Futuro
Candidatura: Titular no Comitê de Assessoramento Técnico do Plano ExecPrev (CAE)
Quais são as principais propostas da chapa?
Resposta: A Chapa 01 tem como pressuposto o compromisso na defesa dos interesses dos participantes, pautando-se sobretudo na experiência dos membros na gestão da entidade. Com isso, ouvindo colegas que estão envolvidos e preocupados com sua previdência complementar, destacamos algumas propostas:
• buscar discussão sobre a revisão do reenquadramento automático nos casos em que o participante tiver escolhido ativamente o perfil de investimento em que deseja estar enquadrado, assim como discutir sobre ampliar a gama de perfis, incluindo perfil exclusivo de títulos públicos, visando atender a um público que pleiteia essa possibilidade;
• pleitear uma maior transparência das informações, incluindo a possibilidade de ver o saldo a mercado em paralelo ao saldo marcado na curva;
• revisar o manual de empréstimos a fim de buscar uma melhor adequação do processo de concessão ao perfil de crédito do potencial tomador;
• aumentar de 70% para até 90% a opção de resgate da parcela do patrocinador disponibilizada ao participante quando do desligamento do plano e de 100% na aposentadoria;
• diminuir as taxas de carregamento e garantir que não haja a instituição de nova taxa de administração;
• criar reuniões periódicas conjuntas de todos os colegiados da fundação de modo a aprimorar sua governança, principalmente CD e CF; e
• revisar os normativos internos para garantir que decisões importantes de gestão não sejam tomadas de forma monocrática e que possam ser revistas em colegiados internos.
Qual a percepção da chapa sobre os investimentos e a estrutura de governança da Funpresp atualmente?
Com relação à estrutura de governança, o aspecto positivo é a garantia legal de representatividade, uma vez que há representantes dos participantes e patrocinadores na fixação das diretrizes e na fiscalização dos atos praticados pelos dirigentes. Com relação à Diretoria Executiva, é fundamental garantir a exigência atual, constante do estatuto da entidade, de que os diretores devem ser participantes com no mínimo trinta e seis contribuições mensais. No tocante à estrutura em si, havia um inchaço de comitês, o que foi corrigido, mantendo-se os Comitês de Investimentos, de Gestão de Risco, de Pessoas, de Seguridade e de TI.
Com relação aos investimentos, podemos destacar como pontos positivos as atuais ferramentas de comunicação e transparência, com aplicativos e área do participante em interface amigável e explicações em linguagem não hermética. Todavia, a Chapa 01 entende que a estrutura e gama de perfis de investimento existentes atualmente pode ser refinada e expandida, de forma a se adaptar melhor à diversidade e individualidade de seus participantes.
Além disso, outros componentes do patrimônio atual do fundo, como operações de crédito com seus participantes, podem igualmente sofrer evolução com base em análise personalizada de perfil e risco de cada operação.
Quais os principais desafios para a Funpresp nos próximos cinco anos?
Como maior desafio para a FUNPRESP, certamente está a antifragilidade diante de cenários macroeconômicos incertos. A complexidade e desafios econômicos contemporâneos tem exigido cada vez mais gestão ativa com foco em blindagem patrimonial, manutenção de valor e análise estratégica de cenários futuros.
Além disso, a transparência e garantia de participação democrática e acesso à informação, de forma igualitária e célere, a todos os participantes, mostra-se como um desafio constante da Instituição.
Qual a importância da Funpresp hoje para os membros da AGU?
Pode-se dizer que a principal vantagem (e, por conseguinte, importância) da FUNPRESP, enquanto fundo de previdência em sistema de caixa, encontra-se na segurança trazida pela previsibilidade e transparência. O participante que optou pela migração ou que desde o início de sua carreira aderiu aos planos da FUNPRESP tem a seu dispor o acompanhamento de seu saldo, aportes, rendimentos, simulação de valores de renda mensal após a aposentadoria, etc, ao passo em que no RPPS as regras do regime de aposentadoria podem ser alteradas a qualquer momento, sem a possibilidade de alegação de direito adquirido a regime jurídico e, por vezes, com grande prejuízo financeiro ao servidor.
Isso sem falar na possibilidade de resgate de boa parte do saldo em caso de extinção do vínculo, o que não ocorre para os segurados do RPPS.
É dizer: passa-se a uma abordagem que privilegia a jornada individual de cada servidor, sem descuidar da solidariedade para casos como pensões ou aposentadorias por invalidez.
Por que os advogados públicos devem se preocupar em ter representantes indicados nos conselhos da Funpresp?
Acreditamos que o desenho de um futuro que ampare os anseios dos participantes só pode ser construído, de fato, a partir do contato constante destes com os representantes incumbidos da condução da gestão do fundo. Nesse passo, a existência de representantes das carreiras facilita e privilegia o contato direto, sem intermediações, trazendo de maneira imediata sugestões, críticas e preocupações dos participantes. A chapa 01, neste ponto, buscou a máxima diversidade possível de carreiras entre seus membros, justamente com o foco no diálogo rápido, multilateral e eficaz entre participantes e representantes.
Calendário das eleições Funpresp 2025
O período de campanha eleitoral será de 1º de agosto a 20 de setembro, e o debate entre os candidatos está marcado para 28 de agosto. Já o período ordinário de votação ocorrerá entre os dias 1º e 10 de setembro de 2025, por meio eletrônico. Todos os detalhes do processo, incluindo prazos, regras e orientações para inscrição, estão sendo amplamente divulgados nos canais oficiais da Fundação.
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