Inicialmente, pelo Presidente da Mesa, Sr. Armando – ANPPREV/SP foi encaminhada duas propostas: pela continuidade ou suspensão do Movimento.
Deu-se o início de uma série de exposições a seguir relatadas que foram, calorosamente, aplaudidas pela Assembléia:
Iniciando os debates, a Colega Procuradora Federal Fernanda questionou se alguém na Assembléia se sentia representado pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal e repudiou, veementemente, a forma como foi suspensa a Greve.
Em seguida, manifestou-se o Colega Procurador Federal Paulo Araújo ressaltando que temos que repudiar sim a atitude do Fórum Nacional e opinou pelo fim da greve.
Na seqüência, o Colega Procurador Federal Rubens lembrou que esteve em uma reunião, nos limiares da Greve, realizada num auditório do Ministério da Fazenda, em São Paulo, quando, inclusive foi alardeada a presença do Presidente do Fórum, João Carlos Souto, que disse em alto e bom tom o dever de assinar o ponto de greve e que a "BASE" é que iria decidir os rumos do Movimento Paredista.
Em sua exposição, o Colega Procurador Federal Dimitri ressaltou que a Categoria está de parabéns e que em futuros movimentos devemos pensar melhor antes de entrar em Greve e devemos realizar várias reuniões preparatórias para convencer aqueles Colegas que não quiserem entrar num Movimento Paredista. Opinou pelo encerramento da greve e indicou que o ponto de greve deve ser assinado até o dia 15 de abril. Esclareceu, ainda, que a UNAFE não havia sido intimada da decisão do Min. Gilmar Mendes.
O Colega Procurador Federal Armando lembrou o lado positivo do Movimento Paredista e ressaltou que o Governo Federal fechou questão em relação a nós, no sentido de não negociar com a Categoria enquanto estivéssemos em Greve. Aproveitou a sua intervenção para apresentar à Assembléia a justificativa da ausência dos representantes do SINPROFAZ e ANAUNI.
Em sua segunda explanação, o colega Paulo Araújo afirmou que o nosso movimento incomodou em muito o Governo, foi um movimento de muita intensidade, sendo o mais forte já realizado pela Advocacia Pública Federal, ressaltando a união das bases, em todos os lugares do Brasil, muito mais do que em greves passadas.
Em ato contínuo, o subscritor desta ata ressaltou que não devemos desistir e sempre devemos lembrar que quando nos unimos alcançamos muitas coisas.
O Defensor Público Federal Marcos lembrou a luta pela criação dos cargos na Defensoria Pública Federal e em relação a PEC que dava autonomia a Defensoria, tendo sido um trabalho muito intenso no Congresso Nacional e junto ao Governo Federal. Ressaltou, ainda, que a Advocacia Pública Federal deve desenvolver trabalhos sociais.
Em sua segunda intervenção, o Colega Dimitri reforçou que o ponto de greve deve ser assinado até a data da assembléia e encaminhou como proposta para decisão da Assembléia e elogiou a idéia do Defensor Público Federal Marcos em relação a desenvolvermos mais trabalhos sociais.
A Colega Procuradora Federal Juliana asseverou que devemos continuar os trabalhos junto ao legislativo, pois ao seu ver isso resultou em um saldo positivo.
Em sua explanação, a Colega Procuradora Federal Elizandra disse estava indignada como a Greve tinha sido terminada pelo Fó