A intenção do encontro foi demonstrar a crise de identidade pela qual tem passado a Advocacia Pública Federal, uma vez que a Constituição lhe atribuiu o papel de defender o Estado, e não os governantes, destoando do que prevê a atual Lei Complementar da Advocacia-Geral da União. Não por outro motivo a UNAFE tem defendido, desde sua criação, a necessidade que seja conferida à Advocacia Pública autonomia e independência funcional, imperiosas para o cumprimento de seu mister.
Nesse sentido, querer responsabilizar o advogado público que, agindo dentro de suas atribuições, defenda o ato administrativo, constitui odiosa injustiça, atribuindo-lhe responsabilidade por decisões que extrapolam o âmbito de sua competência.
O Senador Demóstenes compreendeu os argumentos apresentados e se prontificou a apoiar os pleitos da UNAFE de autonomia e independência funcional dos advogados públicos.
A UNAFE continuará acompanhando os trabalhos da CPI na defesa dos interesses de seus associados.