Entre os que já chegaram a um consenso com o governo estão: Ciência e Tecnologia (C&T), Imprensa Nacional, administrativos fazendários e da Advocacia-Geral da União, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), civis de órgãos militares, PMs e bombeiros de ex-territórios e do antigo Distrito Federal, auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal, além de advogados públicos, analistas e técnicos do Banco Central, servidores do ciclo de gestão, Itamaraty, Inmetro e agências reguladoras.
Os servidores de Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também fizeram acordos.
Outras seis categorias ainda estão em negociação: Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Funai, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Negociações vão continuar
O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) Josemilton Costa afirma que os acordos representaram um avanço, mas acredita que é preciso corrigir distorções que ainda separam as categorias:
– Houve avanços, mas não o que gostaríamos. Vamos continuar discutindo temas como a paridade entre a remuneração de ativos e aposentados e a correção de percentuais concedidos que ainda deixam carreiras como o PGPE (Plano Geral de Cargos do Poder Executivo) e a Cultura ganhando menos do que está sendo pago na administração pública.
Outro impasse também foi solucionado com os auditores-fiscais da Receita Federal, segundo o presidente do sindicato da categoria, Pedro Delarue.
– O governo aceitou regras menos danosas para o sistema de avaliação de desempenho, corrigiu o fosso salarial entre auditores que ingressaram na carreira após 2001 e nos contemplou parcialmente na equiparação com a Polícia Federal, pois ficamos, em 2010, com um salário R$ 200 mais baixo (R$ 19.451).