Durante a reunião, Múcio ratificou a disposição do Governo em negociar com a categoria, e propôs uma interação maior entre os advogados públicos federais e o Executivo. "Primeiro vamos descongestionar as relações", posicionou-se.
O ministro falou sobre o cenário vivido pelo Governo após a perda dos R$ 40 bilhões gerados a partir do recolhimento da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), e disse que o atual momento dificulta a negociação com todas as entidades. "É mais difícil achar uma saída", declarou.
Múcio reconheceu ainda o acordo feito pelo ministério do Planejamento e Advocacia Geral da União com a Advocacia de Estado e garantiu que após a definição dos cortes de gastos, que deve ocorrer até o fim dessa semana, vai reabrir a conversa com a UNAFE.
Segundo a avaliação feita pela diretora da entidade, Maria Isabel Abreu, o teor dessa nova conversa diz respeito às alterações de datas do cumprimento do acordo.
José Múcio Monteiro se comprometeu ainda em abrir o canal de comunicação entre a UNAFE e o ministro da Advocacia Geral da União (AGU), José Antônio Dias Toffoli.
Para a representante da UNAFE, Francine Barbalho, a decisão do ministro foi de acordo com os interesses da entidade. "O que o ministro propôs foi exatamente o que a Unafe foi pedir, o que denota a sintonia de propósitos", ressaltou.