Apesar da certeza tão límpida quanto água, o governo brasileiro insiste em remar contra a maré e fazer questão de não facilitar a vida daqueles que os defende: os advogados públicos federais.
A despeito de toda falta de estrutura e condições mínimas de trabalho, os profissionais que formam os quadros da Advocacia Pública Federal são profissionais que diariamente garantem a defesa não só do interesse da sociedade, mas também fiscalizam os atos dos governantes e da recuperação dos bilhões de reais que escorrem pelo ralo da corrupção todos os anos no País.
A fim de evitar a paralisação dos servidores, representantes da classe negociaram com o Governo seguidos acordos nos últimos 24 meses, todos eles sumariamente desrespeitados pelas autoridades do Executivo. A desculpa para tal descumprimento sempre foi a de que não há verba disponível, porém, nenhuma delas informa para onde vão as dezenas de milhares de reais pagos ao governo federal em forma de honorários advocatícios nas causas ganhas e que não são repassadas à Advocacia de Estado. Somente essa arrecadação já garantiria boa parte das despesas.
Muito mais do que um aumento, os servidores da AGU buscam com a paralisação diminuir o “abismo” entre os salários da categoria com as demais funções essenciais à Justiça, como magistratura e ministério público. Tal medida é essencial para impedir o êxodo de profissionais qualificados para outras carreiras públicas e para a advocacia privada.
Diante dessa realidade, a categoria não viu alternativa senão a deflagração de greve nacional da categoria, ocorrida no dia 17 do mês corrente.
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