1) A UNAFE, ao procurar os senadores, não agiu em nome do Fórum da Advocacia Pública, mas em nome próprio. O sen. Arthur Virgílio que não se preocupou com a identificação de seus interlocutores e decidiu ler o ofício do AGU, que por sua vez era dirigido ao Fórum.
2) Procuramos os parlamentares, após consulta a nossa assessoria parlamentar, com o fim de atestar a veracidade da afirmação corriqueiramente feita de que a nossa MP seria mal-recebida pela oposição e atrapalharia a votação da CPMF. Com esse trabalho pudemos obter a declaração de que uma questão não influi necessariamente na outra.
3) Os senadores da oposição que foram ouvidos demonstraram simpatia ao nosso pleito de recomposição salarial, assim como, por óbvio, também o farão os senadores da base aliada do governo.
4) A oposição poderia ter fácil acesso a um documento assinado pelo AGU e disponibilizado via internet. A vinculação estabelecida no ofício já havia sido também veiculada em jornais de grande circulação e vários ministros foram escalados para divulgar projetos que estariam dependentes da aprovação da CPMF.
5) Na avaliação da assessoria parlamentar da UNAFE tal ação não teve o condão de gerar qualquer repercussão negativa junto ao Governo. A mesma assessoria apurou inexistir qualquer crise dentro do Governo eventualmente provocada pelo episódio.
6) A atuação parlamentar não significou comprometimento da entidade com nenhum projeto ou posicionamento político, nem implicou assunção de ônus ou compromissos para a entidade, seus associados, ou a carreira da Advocacia Pública Federal, tratando-se de um ato de execução política em busca de um objetivo comum, a viabilização do reajuste do subsídio remuneratório.