Na entrevista, o ministro falou sobre as atribuições constitucionais da AGU. A atividade de consultoria, segundo ele, evita que um ato do Poder Executivo seja questionado na Justiça. "É uma atuação preventiva que nem sempre tem visibilidade, exatamente porque evita problemas. Mas é um trabalho de extrema importância porque também evita despesas com o ajuizamento de ações judiciais que são pagas pelo cidadão", disse ele.
Ao falar para os ouvintes da Radio Nacional, o ministro explicou que na atividade de contencioso, a AGU vai para os tribunais defender o interesse público. Toffoli ressaltou que este trabalho contribuiu para a implementação de políticas públicas e evitou gastos de recursos públicos durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na área administrativa da AGU, ele defendeu maior racionalidade no gasto orçamentário. "Não tem sentido as unidades da AGU nos estados ocuparem mais de um imóvel. A centralização permitirá também uma maior integração interna da AGU", disse ele.
Ainda nesta manhã, o ministro José Antonio Toffoli esteve com o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, para apresentar a proposta de criação da Lei Geral de Transação Tributária e um projeto de lei, que modifica a atual lei de execução fiscal. O procurador-geral da Fazenda Nacional, Luis Inácio de Lucena Adams também participou do encontro.