Um estudo realizado recentemente pela administração da AGU revelou que a despesa para implantar uma unidade com dez servidores é de R$ 300 mil, incluindo locação, mobiliário, material de consumo e manutenção. A centralização das unidades permitirá reduzir os custos com os serviços terceirizados, porque será possível criar centrais de transportes e reprografia, além de manter apenas um contrato para limpeza.
O modelo foi lançado em Porto Alegre (RS), onde já funciona no mesmo imóvel a Procuradoria Regional da União (PRU) da 4a. Região, a Procuradoria Regional Federal (PRF) da 4a. Região, o Núcleo de Assessoramento Jurídico, a Unidade Regional de Atendimento e a Escola da AGU. Apenas parte da PRF e a Matéria Tributária estão em outro imóvel, cedido pelo governo do estado. As unidades de Tocantins e Amazonas também já estão centralizadas.
A Secretaria do Patrimônio da União reservou, para 2007, três imóveis para reunir as unidades da AGU em Alagoas, Minas Gerais e Mato Grosso. Na 2ª Região (RJ), por exemplo, há 16 unidades da AGU, instaladas em 16 imóveis. Deste total, sete são Procuradorias Seccionais da União, única representação da AGU em cidades de pequeno porte, como Campos e Volta Redonda. Porém, na cidade do Rio de Janeiro, cada uma das cinco unidades ocupa um imóvel.
Antes de partir para a locação do imóvel, a estratégia da equipe responsável pela administração da AGU é encontrar uma propriedade da União nas localidades onde é necessário instalar uma unidade. Se não for possível, a segunda tentativa é promover uma parceria com imóveis do governo do estado, como já ocorreu em Sergipe. A terceira alternativa é verificar a possibilidade de ratear um imóvel com outro órgão federal.
Assessoria de Comunicação Social da AGU – 11/01/2007