Em encontro virtual, membros da ANAFE reforçaram que a atual proposta vai contra os objetivos de melhorar os serviços prestados à população.
Nessa terça-feira (27), o Presidente da ANAFE, Lademir Rocha, a Diretora de Assuntos Parlamentares, Vânia Faller, os representantes estaduais/MG Luiza Alves Chaves e Galdino Dias, e os associados Guto Malta e Gustavo Pomi estiveram reunidos virtualmente com o Deputado Federal Rogério Correia (PT/MG), para debater sobre as preocupações quanto às mudanças constitucionais previstas na PEC 32/2020, que trata da Reforma Administrativa.
Ao início da conversa, o representante estadual da ANAFE Galdino Dias explicou sobre a importância da Advocacia-Geral da União, Função Essencial à Justiça. “A capilaridade e transversalidade da AGU possibilitam a defesa coordenada de grandes políticas públicas em todo o país e de forma concomitante. Como exemplo a realização do ENEM; leilões de rodovias portos e aeroportos; defesa do SUS; realização de grandes obras; garantia da sustentabilidade da Previdência; defesa das políticas de cotas.”
O Presidente da ANAFE saudou o parlamentar pela apresentação da emenda global a fim de minimizar os danos do atual texto da proposta, apresentou as emendas apoiadas pela Associação e solicitou ajuda do parlamentar nas proposições. Pontuou, ainda, assuntos que preocupam como: a indefinição dos cargos típicos de Estado; os cargos de liderança e assessoramento; e o ingresso nos cargos típicos de Estado por meio de vínculo de experiência.
Guto Malta, por sua vez, agradeceu a disponibilidade do parlamentar e reforçou os pontos críticos da PEC 32/2020, além dos possíveis retrocessos ao Brasil. O Deputado Federal afirmou que a estratégia, assim como a da ANAFE, é de derrota completa da atual Reforma Administrativa. Ele explicou os impactos da proposição para os serviços públicos e a urgência de luta para que a privatização da empresa pública não seja aprovada.
“O que está em jogo é o fim do serviço público no Brasil. Todos os serviços essenciais como saúde, educação e assistência social poderão ser feitos por empresas privadas. Nesse caso, abre-se brecha para uma privatização absurda. Não podemos ser contra o SUS e a educação pública”, disse Rogério Correia se colocando à disposição da ANAFE para reforçar a atuação contra a reforma.