Para a ANAFE, o controle de ponto é incompatível com o trabalho do Advogado Público, cuja atividade intelectual exige flexibilidade de horário.
A ANAFE recebeu, na última sexta-feira (27), ofício da Advocacia-Geral da União em resposta ao questionamento da Entidade, emitido em abril deste ano, a respeito da necessidade de controle de assiduidade dos Membros da AGU e folha de registro de atividades. À época, a informação foi repassada pela AGU por meio de Comunicado.
No documento, a Advocacia-Geral da União informou que o assunto foi pautado e analisado na 172 reunião ordinária do Conselho Superior da AGU, ocorrida em 5 de abril de 2018, “ocasião em que o Colegiado deliberou solicitar ao Departamento de Gestão Estratégica da AHI a realização de estudos para o desenvolvimento de um novo modelo de aferição de assiduidade, em substituição ao atual, com foco na avaliação da eficiência da atuação dos membros da Advocacia-Geral da União.”
Segundo informações preliminares da Diretoria de Gestão de Pessoas da AGU (DGEP/AGU), a nova ferramenta para controle da assiduidade dos Membros da AGU será integrada ao SAPIENS.
SOLICITAÇÃO DA ANAFE
Em abril, o posicionamento encaminhado pela ANAFE foi de que a determinação configura um retrocesso conceitual em relação ao modelo de gestão adotado, além de afetar as expectativas de sucesso de projetos que vêm sendo adotados no âmbito da instituição.
Para o Diretor de Prerrogativas da ANAFE, Vilson Marcelo Malchow Vedana, a iniciativa fará jus ao trabalho dos membros da Instituição. “A disposição da Advocacia-Geral da União em abandonar controles meramente burocráticos em favor de ferramentas integradas ao ambiente de produção dos Membros da AGU é um avanço importante, pois prestigia a produtividade e a eficiência da instituição e se amolda à nova realidade de desterritorialização e virtualização do trabalho desses profissionais, beneficiando toda a sociedade.”
Clique aqui e confira a íntegra do ofício.