Reunião faz parte das ações que a Associação tem desempenhado na busca pelo aprimoramento do trabalho remoto dentro da Advocacia-Geral da União (AGU).
O Diretor de Defesa de Prerrogativas da ANAFE, Vilson Vedana, e o representante da carreira de Advogado da União da Entidade, Ricardo Wey, estiveram reunidos, na tarde dessa quinta-feira (12), com a Procuradora-Geral da União, Izabel Vinchon. No encontro, os representantes da ANAFE defenderam temas de interesses dos Advogados da União e expuseram os principais pontos envolvendo o trabalho remoto, o trabalho domiciliar e a especialização, especificamente a questão das Equipes Virtuais de Alto Desempenho (E-QUADs).
Segundo Vilson Vedana, na reunião, foram colocadas as principais preocupações dos associados da ANAFE a respeito do tema, principalmente, da carreira de Advogado da União. “Levamos à reunião alguns exemplos de atuação dos E-QUADs, além de questões relativas à forma como são selecionadas as pessoas que vão atuar nessas equipes”, ressaltou.
De acordo com Ricardo Wey, o objetivo da ANAFE é garantir que a distribuição desse trabalho seja feita de forma justa e eficiente. “Estamos solicitando que a normatização do trabalho remoto resguarde todas as prerrogativas dos Advogados Públicos, inclusive no que se refere à devida mensuração e distribuição da carga de trabalho e, ao mesmo tempo, alcance o interesse público e uma melhor prestação do serviço da AGU, que vai contribuir, assim, para uma maior efetividade na realização das Políticas Públicas e do interesse público como um todo.”
Em resposta aos questionamentos, a Procuradora-Geral da União salientou que já está sendo preparada uma Portaria da AGU disciplinando os três temas, que consistem em: trabalho domiciliar, que é feito na residência do Advogado Público; trabalho remoto ou desterritorializado, que abrange processos de regiões ou cidades distintas do local onde o Advogado Público está lotado, por meio de processo eletrônico; e especialização, que, por meio das equipes virtuais, possibilita que o Advogado Público atue em uma única matéria, melhorando, assim, a qualidade da defesa judicial.