A ANAFE tem alertando o governo sobre o “caos na AGU” e exige medidas concretas de fortalecimento da Instituição.
Diversos veículos de comunicação, em âmbito nacional, destacaram o posicionamento da ANAFE em defesa da Advocacia Pública Federal e seus membros. A entidade criticou o envolvimento da AGU enquanto instituição em contendas políticas de qualquer natureza.
A ISTOÉ destacou o posicionamento da ANAFE, que propõe mudanças no processo de escolha do titular da AGU. “Entendemos que o Advogado-Geral da União não pode ser escolhido de forma aleatória, mas sim dentro da própria instituição, que conta com valorosos nomes que podem perfeitamente resgatar a credibilidade desta, até porque conhecem bem a sua realidade e sua missão”, citou a matéria.
O Estadão evidenciou a lista tríplice de membros da AGU que está à disposição da Presidência da República para ser utilizada no processo de escolha do advogado-geral da União. “Segundo a ANAFE, são nomes em condições de conduzir a instituição com segurança e eficiência”.
O Blog do Correio Braziliense evidenciou as mobilizações e manifestações encampadas pelos membros da AGU exigindo o fortalecimento da instituição e a atuação do órgão rigidamente pautada pelos princípios republicanos e democráticos. “O presidente da ANAFE, Marcelino Rodrigues, afirma que os membros da AGU têm lutado há tempos contra ingerências políticas na Instituição e ressalta que a escolha do chefe máximo da Instituição a partir da lista tríplice formada por membros da carreira seria uma importante evolução para o país, uma vez que equilibrará a legitimidade do AGU”, destacou o portal.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, Marcelino Rodrigues afirmou que a instabilidade na chefia da AGU vem do princípio no momento em que foi feita de forma aleatória, quando deveria vir de dentro da própria instituição.
À Rádio Justiça, o presidente da ANAFE comentou sobre a escolha do chefe máximo da Advocacia-Geral da União. “A escolha política do chefe máximo da AGU fragiliza a instituição. Temos visto vários episódios públicos que o nome da AGU foi envolvido de forma inadequada para a Instituição, o que não é desejável para um órgão jurídico. Por isso entendemos que a melhor forma de escolha é por meio de uma listra tríplice”.