Da luta pessoal à luta coletiva, o associado tornou-se especialista no tema e busca ajudar na temática.
Marcos Weiss Bliacheris é Advogado da União, associado à ANAFE, lotado na Consultoria Jurídica da União no estado do Rio Grande do Sul e atuante na e-CJUs de matéria residual. É ativista, palestrante e ministra capacitações sobre direitos de pessoa com deficiência.
Recentemente, o associado participou de uma coletânea com noventa autores, dividido em 3 volumes, tratando sobre os inúmeros desafios que a pessoa com deficiência encontra por não ter uma sociedade efetivamente inclusiva. A coletânea foi lançada ontem (16) no Superior Tribunal de Justiça (JTJ) e já está disponível para compra on-line. Clique aqui.
CONHEÇA A OBRA
“A união de noventa autores para a elaboração de uma coleção é um fato que a engrandece sobremaneira. Mas reunir noventa autores para escrever uma coleção sobre o tema das pessoas com deficiência e os inúmeros desafios para que tenhamos uma sociedade efetivamente inclusiva, é notável! Trata-se de obra de construção coletiva que vem regada pelos eflúvios de amorosidade dos autores em prol da causa das pessoas com deficiência, aliada ao forte propósito de todos no sentido de indicar e encontrar caminhos e instrumentos para cumprir o nosso dever primordial de amor ao próximo.
Ser “diferente” desafia o afeto e a empatia que desenvolvemos facilmente diante do que reconhecemos nos padrões familiares, linguísticos e sociais predeterminados. Ainda quando sujeitos a graus distintos de influências genéticas e ambientais, estes ainda compõem uma constelação de reflexões sobre o sentido do que significa ser “diferente” e, principalmente, do porquê não sermos inclusivos, aprendendo a amar e respeitar essas diferenças. (…) Atingir o patamar para merecer ser chamada de sociedade inclusiva não é tarefa fácil e sequer isolada, mas sim, uma intensa e contínua atividade amorosa de toda a sociedade.
Os instrumentos e a forma de atingir esses objetivos são transmitidos com clareza, nos inúmeros textos que compõe essa rica obra. Das lições fica evidenciado que cada um, ainda que no seu pequeno mundo, pode praticar ações concretas que contribuirão significativamente para incrementar a inclusão social, poupando a todos da vergonha de responder por omissão. Aliás, ainda que não atentarmos para a necessidade de cumprir as leis que regulam os direitos das pessoas com deficiência, seja por indiferença, seja por qualquer outra razão, ainda assim será suficiente cumprirmos o mandamento máximo da convivência humana: amar o próximo como a si mesmo”. Trecho do prefácio da Ministra do STJ Nancy Andrighi