Os Advogados Públicos Federais associados à Unafe (União dos Advogados Públicos Federais do Brasil) vêm a público lamentar a decisão da Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, em não acatar a lista tríplice de indicados à chefia da AGU.
A referida lista elegeu democraticamente três membros considerados pelas carreiras os mais qualificados (um Procurador Federal, um Procurador da Fazenda Nacional e um Advogado da União), todos aptos a uma condução legítima, eficiente e qualificada da Advocacia Pública Federal.
A opção por um dos nomes representaria um imenso avanço para a AGU, para a Presidência da República (enquanto instituição) e para o país, uma vez que equilibraria a legitimidade do novo Ministro, respaldado por seus pares e pela livre escolha presidencial. Vale recordar, neste ponto, que o Ministro Luís Inácio Adams não obteve sequer um voto entre os mais de seis mil contabilizados durante a eleição.
Dito isso, espera-se que em um futuro próximo a Presidente da República atribua à Advocacia-Geral da União o tamanho que a Constituição Federal já lhe outorga.
Que veja a Advocacia-Geral da União para além do mero ocupante temporário da pasta ministerial. E que tenha ciência de que a grandeza e o inegável sucesso da AGU no exercício de seus misteres constitucionais decorre exclusivamente da capacidade técnica, competência, solidariedade e resiliência de seus membros concursados.
Nós seguimos adiante. Porque temos o interesse público desta imensa nação a defender. E porque a Constituição está ao nosso lado.
UNAFE