Em continuidade aos trabalhos de divulgação da importância da Advocacia Pública no Congresso Nacional, os diretores da UNAFE Luis Carlos Palacios e Simone Fagá estiveram reunidos nesta quarta e quinta-feira (09/06) com os deputados federais Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Durante encontro com deputado Aldo Rebelo, que também contou com a presença do diretor para Assuntos Parlamentares da APESP, Thiago Sombra, os diretores da UNAFE pediram o apoio do parlamentar para incluir a Advocacia Pública no III Pacto Republicano.
O diretor-geral da UNAFE informou ao deputado que atualmente a Advocacia Pública tem inúmeros projetos, que podem auxiliar a tornar o judiciário mais acessível e reduzir a litigiosidade, que precisam ser discutidos no III Pacto. “A Câmara de Conciliação e o Programa de Redução de Demandas diminuem a litigiosidade judicial e permitem o reconhecimento administrativo de direito. O Estado deve dar a cada um o que é seu e brigar pela individualidade daquilo apenas que é público, que pertence a todos”. O deputado Aldo Rebelo acenou positivamente ao pedido feito pela UNAFE e pela APESP.
Já durante o encontro com o deputado Rubens Bueno, líder do PPS, que aconteceu na tarde desta quinta-feira, os diretores da UNAFE e os representantes das entidades que compõem o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado – Fonacate trataram do PL 1992/2007, que institui o regime de previdência complementar para servidores públicos federais.
Os representantes das entidades falaram ao deputado sobre alguns riscos que a aprovação do PL 1992 pode trazer ao Estado – entre eles econômico-fiscais. Os representantes também informaram que o projeto pode precarizar o serviço público, na medida em que o PL acaba com a aposentadoria com integralidade, gerando o desinteresse em ingresso na iniciativa pública e consequente prejuízo à sociedade.
O deputado federal Rubens Bueno avaliou como importante que se tenha uma discussão mais aprofundada sobre o PL 1992, até mesmo para apresentar aos demais parlamentares estes riscos da aprovação do PL. O parlamentar também se colocou à disposição para travar luta pela não aprovação do projeto de lei.