Na noite desta terça-feira (17), cerca de 400 associados e associadas participaram de uma live promovida pela Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (ANAFE). Durante o encontro, o Presidente da ANAFE, Sérgio Montardo, atualizou os cenários atuais e mediou os debates sobre as estratégias para a retomada da mobilização, em função da falta de avanços nas negociações com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Montardo também anunciou que uma nova reunião com o Advogado-Geral da União (AGU) está agendada para a manhã desta quarta-feira (18).
“Sabemos que, nos últimos dias, temos sido surpreendidos de forma negativa. Amanhã será diferente? Esperamos que sim. É fundamental que estejamos preparados para o próximo passo. Precisamos retomar os meios de mobilização”, enfatizou Montardo, convocando os associados a se manterem atentos e prontos para a continuidade das ações.
Além das atualizações estratégicas, Montardo informou que, na manhã desta terça-feira (17), a ANAFE protocolou um ofício junto à Secretaria-Geral de Consultoria e Supervisão (SGCS). O documento solicita o envio imediato de dados ao Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA), visando a viabilização do pagamento de auxílios como alimentação e saúde.
“Publicamos a Carta de Mobilização porque sentimos a necessidade de alertar nossos associados de que talvez as negociações não avancem como esperado. Desde o retorno das nossas atividades, percebemos que nossa base está dividida em duas grandes frentes: a pauta do CCHA e a da mobilização. Ambas as discussões são essenciais para que mantenhamos o foco e a unidade da categoria”, explicou Montardo.
Ele reforçou que, apesar das dificuldades, a mobilização permanece essencial: “Estamos em um cenário onde as coisas não avançam e temos imensas dificuldades para atuar. Mesmo que a pauta remuneratória não seja resolvida agora, o espírito engajado da nossa base deve continuar reivindicando, buscando concretizar outras pautas importantes.”
Montardo também ressaltou que as carreiras da Advocacia-Geral da União aguardam há mais de 100 dias por uma resposta, destacando que esse prazo é mais do que suficiente para reconhecer que não há mais espaço para a indiferença em relação aos membros da instituição.